Foi também pedida a prisão preventiva do oficial ao Poder Judiciário.

Em nota enviada para a imprensa, o Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia informa que está apurando a acusação de suposta importunação sexual que teria sido praticada por um coronel da corporação. “O caso está sendo acompanhado pelas autoridades competentes, bem como pela Corregedoria Geral do Corpo de Bombeiros Militar para uma rápida resposta à sociedade…”, diz trecho da nota.

ENTENDA O CASO

Conforme divulgado pelo site Rondoniagora, o delegado plantonista do Departamento de Flagrantes, manteve a prisão em flagrante do coronel do Corpo de Bombeiros, de 38 anos, acusado por uma jovem de importunação sexual, que teria ocorrido em um apartamento do pronto-socorro João Paulo II, durante a madrugada desta terça-feira (12). Foi também pedida a prisão preventiva do oficial ao Poder Judiciário.

A decisão do delegado foi tomada após ouvir envolvidos e testemunhas do caso. De acordo com a autoridade há fundada a suspeita de materialidade e autoria delitiva. O coronel foi detido suspeito de importunação sexual contra uma mulher, de 27 anos, no João Paulo II. A vítima relatou para a PM que estava como acompanhante da mãe, em um pós-operatório. Por volta da meia-noite, segundo a vítima, o coronel chegou no quarto com um colchão, ofereceu para que ela pudesse deitar e descansar melhor e disse que os dois revezariam.

Conforme a vítima, momentos depois, o oficial deitou ao seu lado e em determinando momento, ela sentiu o homem acariciando suas costas, mas ficou na dúvida e temerosa se realmente a situação estava acontecendo. Não demorou muito, e o homem teria começado a levantar o casaco da jovem, e novamente acariciou a vítima, conforme a ocorrência. Nervosa, ela se levantou do colchão assustada e saiu pelos corredores do hospital atrás de ajuda e acionou uma equipe da Polícia Militar, que foi até o local.

Em contato com o coronel, ele confirmou que estava no hospital como acompanhante do pai, no mesmo apartamento que a vítima acompanhava a mãe. O coronel disse ainda, que no quarto só estavam os dois como acompanhantes de pacientes, e que a vítima estava em uma maca de ferro sem colchão e por isso ele teria oferecido um colchão dizendo que não iria usar.

Conforme a ocorrência, o coronel negou a acusação e disse que a vítima o teria chamado para deitar com ela três vezes, mas se recusou e permaneceu sentado perto do pai. Ele relatou que em determinado momento a jovem saiu do quarto. Um vigilante, que estava no hospital, afirmou que ouviu a mulher reclamar que um homem teria passado a mão em sua cintura.

 

Com informações do Rondoniagora

 

Responder