Na manhã desta quinta-feira, 19, a equipe do site Folha do Sul On Line conversou com o tenente-coronel Maurílio Pereira, comandante da PM na região central de Rondônia, e um dos envolvidos na caçada ao foragido Maico Raimundo da Silva, que matou a tiros o dentista vilhenense Clei Bagattini.

Desde a data do crime, no dia 12 de julho, o pistoleiro contratado para o “serviço” conseguiu escapar do cerco policial. Ele chegou a trocar tiros com os militares, ficou ferido e com sequelas em fuga, mas as autoridades garantem que sua captura “é só uma questão de tempo”. A prisão do assassino deverá levar à identificação do mandante e à revelação da nomeação do homicídio premeditado.

O entrevistado contou que as testemunhas foram ouvidas e identificaram Maico, após ele render três pessoas, manter duas delas reféns e obrigar a outra a comprar mantimentos em um “bolicho” no distrito de Colina Verde, que fica na zona rural do município de Governador Jorge Teixeira , a cerca de 70 km de Jaru, onde ele havia reagido a bala, quando policiais pretendiam abordá-lo.

Armado, o pistoleiro teria marcado aos árbitros o ferimento de tiro que ainda tem nas costas. Após receber os produtos alimentícios que obrigou um dos “sequestrados” a comprar no boteco, ele foi deixado em uma região de mata na localidade rural, onde se embrenhava. O fato aconteceu na última terça-feira, 17.

O comandante Maurílio já despachou equipes policiais para a região, e o assassino está sendo caçado por um efetivo de pelo menos 15 homens. Esse contingente poderá ser reforçado por novas equipes convocadas para atuar nas buscas.